Mais vezes que ele, ninguém. Wladimir jogou pelo Corinthians 805 vezes. É
também de Wladimir o recorde de participações pelo Corinthians em
partidas pelo Campeonato Brasileiro, 268.
Wladimir disse uma certa vez, após a sua aposentadoria como jogador
profissional: "Sou o que mais vestiu a camisa do Corinthians e tive
sempre sintonia com a Nação Corinthiana. No clube, aprendi o que era
vida. Uma verdadeira escola. Todo garoto deveria ter a oportunidade que
eu tive. Foi mágico". Isso demonstra o amor, o respeito e a total
entrega dele em campo nos anos em que defendeu o alvi-negro do Parque
São Jorge.
Vindo das categorias de base - filho do terrão - teve a sua primeira
chance em 1972 numa excursão pela Europa, mas só se firmou no time
principal em 1973, um ano depois.
Participou da campanha inesquecível do título de 1977 (foi dele a
cabeçada que o zagueiro da Ponte Preta salvou em cima da linha no lance
do gol). Esteve presente também no título paulista de 1979 e no
bi-campeonato paulista de 1982/83 sendo sempre peça fundamental no time
devido a sua raça, liderança, técnica e dedicação. Graças a essa
liderança foi um dos pilares, junto com Sócrates e Casagrande da Democracia Corinthiana que, entre outras coisas, serviu de exemplo e ajudou o país a sair da ditadura militar.
Considerado o melhor lateral esquerdo da história do Corinthians só
teve chance na seleção brasileira em uma partida, contra a Colômbia
pelas eliminatórias da copa de 1978. Após isso participou da copa
América de 1983.
No final de 1985 foi transferido para o Santo André e teve ainda
passagem pela Ponte Preta. Voltou ao Corinthians em 1987, mas não mais
como lateral esquerdo e sim pra atuar como zagueiro. Em 1987, antes de
sua volta e ainda atuando pelo Santo André jogou contra o Corinthians e
foi aplaudido de pé pela torcida corinthiana numa demonstração de
carinho e respeito.
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