Vampeta chegou ao Corinthians após passagens por Vitória da Bahia, Fluminense do RJ e PSV da Holanda.
Quando foi contratado, a pedido do então técnico Vanderlei Luxemburgo,
era lateral direito. Mas foi como volante no Corinthians que Vampeta
viveu a sua melhor fase.
Ao lado de Rincón formou a melhor dupla de volantes do Brasil na época e
conquistou inúmeros títulos, sendo inclusive convocado pra seleção que
ganhou a copa do mundo de 2002.
Uma curiosidade em relação à copa é que na comemoração, no palácio do
planalto junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso, Vampeta trajava
uma camiseta do Corinthians (toda a delegação estava com a roupa oficial
da CBF pro evento) e ao chegar na rampa do planalto, Vampeta, num ato
de extrema irreverência, desceu virando cambalhotas. Algum tempo depois,
em entrevista, Vampeta afirmou que só tinha feito aquilo graças a umas
cervejas que tinha tomado pra comemorar o penta da seleção brasileira.
Outro fato que marcou a passagem de Vampeta no Corinthians foram as suas
entrevistas, onde ele sempre provocava os rivais chamando-os por
apelidos jocosos, como “bicharada”, “porcada”, “peixe podre” e afins.
Mas não foi só de piadas e irreverência que Vampeta viveu no
Corinthians. Mesmo sendo volante, Vampeta era dono de um futebol muito
bonito. Sabia marcar os adversários e apoiar o ataque com a mesma
eficiência. Finalizava bem ao gol e sempre fazia passes que deixavam os
companheiros de ataque em condições de finalizar ao gol.
Além de seu parceiro de posição Rincón, formou ao lado de Marcelinho Carioca
e Ricardinho um dos melhores meios de campo da história do Corinthians,
conquistando inúmeros títulos como o bi-brasileiro (98/99) e o primeiro
mundial interclubes reconhecido pela FIFA, em 2000.
Saiu e voltou do Corinthians para jogar em outros times da Europa e do
Brasil, mas nunca conseguiu demonstrar em outros times o futebol que
demonstrava com a camisa do Timão.
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