Um dos maiores jogadores da história do Corinthians, Neto só não teve maior destaque mundial devido ao seu temperamento forte e aos problemas com a balança. Muito marcado pelo seu temperamento, Neto chegou a pegar alguns jogos de suspensão após ter cuspido na cara do juiz José Aparecido de Oliveira num clássico contra o time do parque antártica. Pena que foi amenizada e revertida em multa após alguns jogos. Mas esse fato, sem dúvida alguma, pesou em futuras convocações pra seleção, já que Neto vinha sendo o grande destaque do time do Corinthians no início dos anos 90, marcando muitos gols e sendo destaque do time. Como era um exímio cobrador de faltas e craque com a bola nos pés, Neto foi o principal responsável pelo título brasileiro de 1990, marcando 9 gols naquele campeonato e sendo o líder absoluto da equipe. Injustiçado pelo então técnico da seleção brasileira Sebastião Lazaroni não foi convocado pra copa do mundo daquele ano.
Pelo Corinthians ainda ganhou o Paulista de 1997, mas já numa época em que não era titular do time e após ter passado por times de menor expressão no cenário nacional e mundial.
Em 1991 ganhou o prêmio "bola de prata" da revista Placar após mais uma brilhante atuação no campeonato brasileiro. Mas a maior conquista pessoal não são taças como a bola de prata ou a medalha de prata dos jogos olímpicos de 1988. A maior conquista é ser considerado até hoje um ídolo da nação corinthiana (mesmo por aqueles que não o viram em campo) a ponto de no jogo Nigéria x Espanha pela copa do mundo da França o mundo todo podia ver uma faixa estendida na arquibancada com os dizeres "Neto, eterno xodó da fiel".
Campeonato Brasileiro de 1990 e Campeonato Paulista de 1997
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