Gilmar veio a contrapeso do Jabaquara, em uma negociação que envolvia
o centromédio Ciciá. Dirigentes do Corinthians não o queriam já que ele
tinha sido o goleiro mais vazado do campeonato de 1950.
O seu inicio no Corinthians foi difícil e chegou a ser considerado culpado por uma derrota de 3x7 frente à Lusa.
Alguns meses após essa partida, Gilmar voltou a defender a meta
alvinegra pra se consagrar como um dos maiores goleiros da história do
futebol mundial e o melhor de todos os goleiros que jogaram no
Corinthians.
De tão bom que Gilmar foi na meta alvinegra, torcedores levaram ao
estádio uma faixa com os dizeres “Supremo guardião do campeão do
centenário”, em alusão ao título do IV centenário (1954).
Graças a suas defesas, agilidade e reflexo Gilmar foi um dos
responsáveis pelas conquistas do Corinthians. Defesas que fizeram com
que ele chegasse à seleção brasileira, se sagrando campeão do mundo com o
Brasil na Suécia, em 1958.
Após 10 anos defendendo a meta do Corinthians, Gilmar já com 31 anos,
saiu do clube após brigar com o então presidente Wadih Helu e foi
encerrar a carreira no time da Vila Belmiro.
Mas mesmo encerrando a carreira em clube rival, Gilmar é lembrado até
os dias de hoje com um dos maiores goleiros e que teve grande destaque
enquanto defendeu o Corinthians.
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